Divagações de um quarentão

Esse sou eu, saído da academia, pensando se vou jantar fora ou não.
Esse sou eu, saído da academia, pensando se vou jantar fora ou não

Meus caros, ainda estou felicíssimo com o carinho dos muitos e-mails e mensagens de parabéns que recebi ontem. Adoro fazer aniversário exatamente por causa disso, é uma ocasião para viver as relações afetivas que temos, e que nunca devem ficar apenas latentes, devem ser vividas e manifestadas, com alegria, sempre que possível. Amor guardado em gaveta mofa, estraga. Topei há pouco com um texto no Facebook, abordando o tema das relações antigas, o drama de encontrar um ex-namorado na balada, ou onde quer que seja. Para alguns, isso é motivo para encher a cara até cair, desabar em lágrimas no ombro do (coitado do) amigo mais próximo, procurar as linhas pontilhadas nos pulsos. Desculpem-me, mas acho essas dramatizações um pouco infantis. Será possível que eu sou o único ser do mundo que quando reencontra seus amores do passado fica feliz? Serei eu um ET? Já fui casado com uma mulher, linda, pessoa maravilhosa (grandes revelações de Lourenço…), com quem vivi alguns dos momentos mais felizes de minha vida, e tenho orgulho de dizer que ela é uma das minhas melhores amigas, amizade profunda e verdadeira. É uma felicidade reencontrá-la, outro dia fui à casa dela comer um peixe com alho-poró delicioso.

Não vivi tantos romances quanto gostaria, mas sei que circulam por aí, além de minha ex, pelo menos uns quatro caras de quem gostei muito. Um deles mora na Dinamarca, só sei dele pelo Facebook, mas se eu reencontrar os outros pela noite ficarei feliz, darei um abraço, e perguntarei sobre a vida. Gostei deles no passado, por que não gostaria deles agora? Um deles me traiu, é verdade, mas não vou ficar carregando mágoas e rancores, pois isso vai fazer mal a mim, não a ele, e a gente só vive bem o presente quando se liberta desses laços negativos com o passado. Fiquei péssimo na hora em que soube, rompi a relação, sofri com isso, e sei que ele ficou com um  remorso danado, mas isso ficou para trás. Não precisa se tornar íntimo, mesmo porque ciúmes de namorado de ex é doença normalmente infecciosa, mas desafeto de fugir pela porta, ou jogar o outro pela janela, também é bobagem. Guardar raivas e remorsos só faz mal, evitem isso a qualquer custo. Passem o passado a limpo, e sejam felizes. Abraços do Cavalcanti.


Comentários

4 respostas para “Divagações de um quarentão”

  1. OOOOOPS!Sua fã.rsrsrrssrsrBJÃOOOOOOOOOOOO!Sou meia maluquinha msm.

  2. OI?Passei p/deixar um grande abraço.Fiquei fã do blog depois de um post q vc escreveu sobre o querido do Henri Castelli.O veneno brasileiro.Ameiiii aquele post e fiquei seu fã.rs Passei por aqui outro dia +estava difícil post um comentário.Não consegui.Hoje acabei entrando para dar uma olhadinha e vejo o lindoooo do Raí na capa da revista.Affff!Vou na banca já,já!KKKKKKKKKKAdoroooo esse Homem!KKKKKKKKKKKKKKK Bjoooooooos e continue postando coisas interessantes para todos nós.BJOOOS e q Deus lhe ilumine sempre.Ju

    1. Ju – muito obrigado, mesmo. O Raí está na revista, já esteve aqui no blog, num post chamado “São Raí”, falei sobre um livro dele no qual ele me fez uma dedicatória escrevendo “Com um beijo do Raí”, eu quase morri do coração. Quanto ao Henri Castelli, aquele homem me derrete todo, ele é lindo!
      Super obrigado pelos comentários carinhosos,
      beijo do Lourenço

  3. Meu caro, como diria Clementina de Jesus:
    “Eu não reclamo o que ela fez
    Só condeno a mim mesmo
    Por ter me enganado outra vez…”
    Mas isso é passado.
    Como você bem sabe, os melhores momentos da minha vida estou vivendo agora. E pronto. Beijas.

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