O documentário de Eryk Rocha “Cinema Novo”, sobre o maior movimento cinematográfico brasileiro, nos anos 60, venceu neste sábado (21) o L’Oeil D’Or, premiação paralela em Cannes dedicado ao melhor documentário do festival.
Trata-se da edição do prêmio, criado no ano passado pela Scam, associação de autores audiovisuais, literatura e imprensa na França. O júri foi presidido pelo italiano Gianfranco Rosi, vencedor do Urso de Ouro em Berlim neste ano com “Fogo no Mar” e do Leão de Ouro em Veneza há três anos com “Sacro GRA”.
No domingo, há mais duas chances de o Brasil ser premiado: o curta “A Moça que Dançou com o Diabo”, de João Paulo Miranda Maria, que concorre à Palma de Ouro em sua categoria; e o longa “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho, aclamado pela crítica.
Há chances de prêmio para o filme (a Palma de Ouro ou algum prêmio do júri), direção ou a Palma de melhor atriz para Sonia Braga, que concorre com a alemã Sandra Hüller, da comédia “Toni Erdmann”, o filme mais elogiado do festival.
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