Documentos do serviço de inteligência do governo Fernando Henrique Cardoso mostram que o Brasil preocupava-se com a possibilidade de um ataque terrorista de Osama Bin Laden na região da tríplice fronteira, divisa com a Argentina e o Paraguai. Segundo noticiado pelo jornal Folha de S. Paulo, os relatórios foram produzidos três anos antes dos atentados de 11 de setembro de 2011, nas Torres Gêmeas, em Nova York.
Os documentos foram publicados pela Lei de Acesso à Informação. Relatórios de 1999 mostram que o serviço de inteligência brasileiro preocupava-se com a reestruração do grupo Hezbollah e acreditava que atividades dos libaneses estavam ocorrendo em Ciudad Del Este, no Paraguai, e em São Paulo.
Após os ataques de Bin Laden às embaixadas americanas na África, documentos de 1998 mostram preocupação com ”a hipótese de ocorrerem atentados no território brasileiro, bem como na América do Sul”. Segundo os relatórios, o Brasil também temia que membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) estivessem atuando no País.
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