Segundo a assessoria de imprensa do deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB), o parlamentar renunciará ao cargo nesta quarta-feira (19).
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 7 deste mês, as alegações finais Ação Penal 536, conhecida como o mensalão mineiro. No documento, Janot sugere uma condenação de 22 anos de prisão ao ex-governador de Minas Gerais pelos crimes de lavagem de dinheiro e de peculato. O deputado é acusado de se associar, supostamente, ao grupo de Marcos Valério para o desvio de verbas e arrecadação ilegal de recursos para a campanha eleitoral do PSDB para o governo de Minas em 1998.
A assessoria do deputado afirmou em nota sua inocência. “Azeredo reitera sua inocência com relação às acusações e espera que as questões sejam esclarecidas o quanto antes. Reforça que não houve mensalão, ou pagamento a parlamentares, em Minas Gerais e que as questões financeiras da campanha de 1998, alvo da ação penal que tramita no STF, não eram de sua responsabilidade. Reafirma ainda que a aquisição de cotas de patrocínio por estatais mineiras, também questionada, não é da alçada de um governador de Estado e não houve sua a determinação para que ocorresse.”
Renato Azeredo, filho do deputado, viajou de Belo Horizonte para Brasília para entregar a carta de renúncia ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves. O teor da carta e o motivo da renúncia não foram divulgados.
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