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O barulho continua. A eleição do deputado e pastor Marco Feliciano (PSC) para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara não só teve grande repercussão na internet como mobilizou manifestantes em várias cidades do país. Protestos ocorreram nas ruas de pelo menos dez capitais neste sábado, dia 9, e uma petição online já reuniu mais de 320 mil assinaturas pela destituição de Feliciano do cargo.
Até mesmo o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) pediu o afastamento do pastor da presidência da Comissão. Na noite deste domingo, em Franca, o pastor foi recebido por um protesto com cerca de 150 pessoas, em frente a um templo de sua igreja. A PM foi chamada e Feliciano deixou o culto antes do encerramento, sob proteção policial.
O deputado-pastor, por sua vez, falou em perseguição religiosa de inspiração “LGTB” e já convocou líderes evangélicos e católicos da cidade de Ribeirão Preto e arredores para uma reunião de apoio, nesta segunda-feira. Ciente do destaque que alcançou, Feliciano escreveu no panfleto: “Toda a imprensa estará presente, precisamos mostrar nossa união”. O deputado parece querer transformar a polêmica em um tipo de cruzada religiosa. “Estamos vivenciando a maior de todas as batalhas contra a família brasileira”, diz ele, no mesmo texto.
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