Foto Planalto / Divulgação e Reprodução/Tarlis Schneider
Recém chegada de Santiago, no Chile, onde participava de uma reunião da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos com a União Europeia, a presidenta Dilma Rousseff está em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, onde encontrou-se com feridos e parentes das vítimas do incêndio na boate ocorrido na madrugada deste domingo, dia 27.
Acompanhada do ministro da educação, Aloizio Mercadante; da ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, e do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-SP), a presidenta visitou o Hospital Caridade, onde estão sendo atendidos parte dos feridos, e depois esteve no Centro Desportivo Municipal de Santa Maria, para onde foram levados os corpos para identificação. Muito emocionada, a presidenta deixou o local sem falar com a imprensa.
“É o tipo de tragédia que ninguém imagina que possa acontecer. Nossa preocupação agora é atender as famílias, e depois vemos outras coisas”, disse Marco Maia ao ser questionado sobre a apuração das causas do acidente.
Mais cedo, ainda no Chile, a presidenta fez um pronunciamento emocionado onde lamentou profundamente o ocorrido e anunciou o cancelamento dos compromissos na Cúpula e sua volta imediata ao Brasil para acompanhar os trabalhos de resgate e confortar as famílias das vítimas. “Eu queria dizer à população do nosso país e de Santa Maria o quanto, nesse momento de tristeza, estamos juntos. E necessariamente iremos superar, mantendo a tristeza”, disse. Antes de ser interrompida pelas lágrimas que a forçaram a encerrar o discurso, Dilma afirmou ainda que todos os ministros estariam mobilizados para prestar toda ajuda possível às vítimas e aos familiares.
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