O presidente deposto Manuel Zelaya, que reinicia nesta terça-feira (13) diálogo com o presidente golpista Roberto Micheletti em torno do poder em Honduras terá de convencer não só os políticos, mas também os empresários de que o melhor para o país é a sua volta à presidência da República.
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Falando em nome dos empresários hondurenhos, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria do Sul (CCIS), Mario Hernán Argeñal, advertiu que os empresários vão paralisar atividades, caso Zelaya volte ao poder por pressão internacional.
A ameaça não se limita à região Sul, e sim a todo o território nacional: “As câmaras de comércio a nível nacional e o Conselho Hondurenho da Empresa Privada (Cohep) determinaram não avalizar a restituição de Zelaya”, afirmou o dirigente.
Segundo ele, a volta de Zelaya seria contraproducente e a única solução para o problema gerado pelos políticos são as eleições gerais de 29 de novembro. “O problema que vivemos foi gerado pelos políticos e eles devem resolvê-lo.”
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