O presidente norte-americano Barack Obama deve anunciar nesta sexta-feira (27) o fim das operações no Iraque até agosto de 2010. A retirada das tropas do país do Oriente Médio foi uma das promessas de campanha de Obama. A guerra de mais de seis anos marcou a presidência de George W. Bush e acabou sendo o calcanhar de Aquiles da administração do republicano. Uma entrada rápida, calculada, a retirada de Saddam Hussein do poder e a adesão completa da população iraquiana estavam nos planos de Bush. Mas, apesar da deposição de Saddam, o conflito arrastou-se por muito tempo, gerou muitas mortes de soldados norte-americanos, além de oposição da maioria da população iraquiana a entrada das tropas de coalizão. O Iraque virou um Vietnã II.
Além de colocar um ponto final numa guerra estúpida, de interesses econômicos pessoais da administração Bush, Obama vai economizar. Segundo o orçamento anunciado na quinta-feira, mais de US$ 2 trilhões serão cortados. Muito desse corte viria do encolhimento nas despesas de guerras no Iraque e Afeganistão. A decisão de sair do Iraque é, além de tudo, bom para o bolso do governo norte-americano.
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