Faltam exatamente 100 dias para o início dos Jogos Olímpicos de 2012 e a festa já está pronta em Londres. Sem esquecer da pontualidade característica nos lados da Terra da Rainha, as obras seguiram de forma impecável e, segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), mais nada precisa ser feito.
No Brasil, a expectativa é grande. Cento e sessenta e oito atletas já carimbaram o passaporte rumo a Londres, enquanto outros tentam a última cartada para garantir um lugarzinho nesse avião. Segundo o Comitê Olímpico Brasileiro, estima-se que a delegação seja formada por 250 esportistas.
As próximas confirmações deverão vir das piscinas do Troféu Maria Lenk, o mais importante torneio de natação do Brasil, que acontecerá na próxima semana, do dia 24 a 28 de abril. A natação sempre foi sinônimo de medalhas para o País, 17 nadadores tupiniquins já garantiram vaga para os jogos, entre eles o torpedo Cesar Cielo, grande esperança de medalha dourada nos 50 e 100 metros livre.
Presença praticamente garantida é a de nossas meninas do vôlei, atuais campeãs olímpicas. No mês que vem, entre 11 e 13 de maio, nossa seleção participará do Torneio Pré-Olímpico Sul-Americano, em São Carlos (SP). A competição classifica apenas o campeão, porém, o vice ganha direito de disputar três vagas no Pré-Olímpico mundial, no final de maio.
Os brasileiros ainda tentam vagas no polo aquático, no nado sincronizado, no tiro com arco, na esgrima, no boxe e no pentatlo moderno. Outros modalidades como judô, tênis, badminton, vôlei de praia, triatlo e ciclismo ainda dependem dos rankings das federações.
Na última Olimpíada antes de o Rio de Janeiro sediar a grande festa do esporte, o Brasil tenta, de uma vez por todas, entrar no pelotão de frente do esporte mundial. Desempenhando papel secundário nos últimos 20 anos, o Brasil deu um grande salto dos jogos de Barcelona, em 1992, quando conquistou duas medalhas de ouro e uma de prata, para os jogos de Atlanta, em 1996, quando levou 15 medalhas para casa, três de ouro, três de prata e nove de ouro. Desde então, evoluímos pouco, variando entre 10 e 15 medalhas conquistadas por edição. O Brasil nunca terminou entre os dez primeiros colocados no quadro geral de medalhas.
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