Família de vitimada por jet ski pede R$ 5 milhões

Ontem foi anunciada uma reviravolta no trágico caso Grazielly Almeida Lames, a menina de 3 anos que morreu no dia 18 de fevereiro na praia de Guaratuba, Bertioga, litoral norte de São Paulo, após ser atingida na cabeça por um jet ski desgovernado dirigido por uma criança de 13 anos de idade.

A Polícia Civil anunciou, na última quinta-feira, dia 29 de março, que quatro pessoas serão indiciadas por homicídio culposo, quando não há intenção, pela morte da menina de 3 anos de idade: o dono do jet ski e padrinho do condutor, José Augusto Cardoso, o caseiro Erivaldo Francisco de Moura e os mecânicos Tiago Veloso Lins e Ailton Bispo de Oliveira, que vistoriaram e liberaram o equipamento dois dias antes do acidente sendo que, em pericia feita após a tragédia, ficou constatado que havia um grave problema no sistema de aceleração.

O anúncio pareceu não satisfazer os parentes de Grazielly. José Beraldo, advogado da família, divulgou que irá pedir uma indenização de R$ 5 milhões pela morte da menina, valor que eles consideram justo pela vida que a menina poderia ter, a dor que a perda causou na família, a comoção popular em torno do trágico acidente e o poder aquisitivo da família do condutor do jet ski. Ainda segundo o advogado, todos que estavam presentes na casa do dono do jet ski no feriado do Carnaval, época do acidente, deveriam ser indiciados por dolo eventual, quando há consciência dos riscos que a ação pode produzir, por permitir uma criança de 13 anos dirigir sozinha um jet ski.


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