O Butão é um país asiático encravado na cordilheira do Himalaia entre a China e a Índia. Com seus pouco mais de 38 mil quilômetros quadrados, é maior que Sergipe e Alagoas, mas não muito. Tem 634 mil habitantes, maior que o Amapá e Roraima e menor que o Acre. Sua capital, Thimphu, tem 50 mil habitantes e nenhum semáforo, nenhum sinaleiro.
O pequeno país atrai pelas belezas naturais e pela sua busca da felicidade. Mais que uma característica da religião budista, ela está incorporada ao programa de governo. O plano é substituir o PIB (Produto Interno Bruto) pelo FIB (Felicidade Interna Bruta).
Monarquia parlamentarista, o país é governado por um primeiro-ministro e pelo conselho de ministros. Todos são indicados por Jigme Singye Wargchuck, que vem a ser o rei do Butão. Além disso, lá o rei também pode ter mais de uma esposa.
O sorridente senhor cuja foto alegra esta página é Karma Ura. Um butanês de 49 anos, diretor do Centro de Pesquisas do Butão e também assessor especial do Parlamento do Butão.
Ele é mestre em Economia pela Universidade de Oxford (Inglaterra). E é dele a responsabilidade de implantar o FIB no Butão. A seguir trechos da entrevista que concedeu a Brasileiros logo após uma viagem de 48 horas, de sua terra até São Paulo:
Brasileiros – O senhor é um homem feliz? Brasileiros – O senhor é casado? Brasileiros – Quantas esposas o senhor tem? Brasileiros – E quantos filhos? Brasileiros – Só dez?! Brasileiros – Como funciona o FIB? Brasileiros – Como vocês medem o FIB? Brasileiros – Qual é o FIB do Butão? Brasileiros – Como é sua vida? Brasileiros – O senhor tem carro? Brasileiros – Quantos carros tem o Butão? Brasileiros – O que o senhor achou do Brasil? |
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