Nesta terça-feira (9), o técnico brasileiro Luiz Felipe Scolari anunciou acerto para comandar o Bunyodkor, do Uzbequistão. O técnico pentacampeão do mundo com a seleção brasileira em 2002 assinou contrato por 18 meses com o clube da Ásia. Ele assume no dia 1º de julho, com planos de tornar o futebol popular no Uzbequistão. “A opção foi feita em razão de uma série de detalhes, mas principalmente por aquilo que me foi oferecido como projeto”, afirmou Scolari, por meio da assessoria de imprensa.
E, por que Felipão no Uzbequistão é uma má notícia? Bom, para um treinador campeão do mundo com o Brasil, vencedor na maioria dos times pelos quais passou e que, até um tempo atrás, depois de deixar o Chelsea, era cotado para dirigir Juventus ou Milan, ir para o Uzbequistão é um passo para trás na carreira. Claro, há o projeto ambicioso e o desafio de colocar o país no mapa do futebol mundial. Há também, sem dúvida, a compensação financeira. E ele ainda vai treinar o amigo Rivaldo, ídolo do time, fundamental na conquista do penta.
Mas, se não houve acerto com times da Europa, bem que Felipão poderia ter voltado ao Brasil. Seria muito mais bacana vê-lo treinando um time aqui, na esteira das voltas de Ronaldo e Adriano ao País, do retorno de Carlos Alberto Parreira ao comando de uma equipe do Brasil. O futebol brasileiro ficaria muito mais forte com um técnico do peso de Luiz Felipe Scolari. Agora, é esperar que, ao menos, ele volte para cá no final da carreira. Enquanto isso, fica a torcida pelo sucesso dele na Ásia. Como foi em 2002, na Copa da Coreia do Sul e do Japão.
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