A 19ª Festa do Imigrante começou hoje (20) na antiga Hospedaria dos Imigrantes do Brás, na zona leste de São Paulo e se repetirá nos dois próximos domingos (26 e 27). A expectativa dos organizadores é reunir 20 mil visitantes. O grande destaque este ano é a oportunidade de percorrer as instalações do Museu da Imigração, que ficou fechado quatro anos para a primeira obra de restauração desde 1887. Entre as novidades está a exposição Migrar: Experiências, Memórias e Identidades, onde são encontrados vestígios da passagem de mais de 2,5 milhões de imigrantes.
A diretora do museu, Marília Bonas, disse que o acervo tem cerca de 12 mil peças dos séculos 19 e 20. Em um dos espaços o público pode ler cartas deixadas pelos hóspedes. Há também um grande mural com os nomes dos imigrantes, que por lá passaram, esculpidos em madeira.
Na Festa do Imigrante, além de um mergulho no passado, também são servidas comidas típicas e apresentadas músicas, danças e artesanato de mais de 40 países. Há orientações sobre o preparo de pratos estrangeiros e professores para ensinar danças como a polca paraguaia, o flamenco, a dança cigana, a dança folclórica tcheca e o tango.
Leia a reportagem sobre a reabertura do Museu do Imigrante, na edição 83 da Revista Brasileiros.
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