Meus caros, se vocês também foram à Virada Cultural deste final de semana certamente vão me compreender. Se não foram, lamento por vocês. Foi maravilhoso, divertido, varei uma noite quase sem sentir o cansaço. Eu dei a vocês várias dicas do que ver, pretendia ver várias delas, mas só consegui uma ou outra, pois muita gente teve as mesmas ideias, e teve atração que não dava nem para chegar perto. Do show do Wagner Moura eu já falei no post anterior, foi delicioso, assim que a banda voltar a São Paulo ninguém pode perder, mas lá foi fácil entrar, pois eu tive a gentilíssima cortesia do Alê Youssef. Eu queria ver a Elza Soares, mas metade de São Paulo também quis, acho que era dos palcos mais apinhados de gente, não consegui ficar perto por muito tempo. Não preciso dizer que não consegui entrar no Cine Arouche, onde passou o The Rock Horror Show, vejam lá nas minhas dicas, pois estava lotado. Mas fiz uma coisa deliciosa: fiquei passeando pela cidade, apinhada de gente, palcos com música de todos os tipos por todos os lados, estava bárbaro. A ideia da Virada é maravilhosa, não é à toa que reúne tanta gente, e transforma o centro de São Paulo, pouco conhecido por muitos, em um imenso parque de diversões. Tomei um táxi na porta do Studio SP, que fica no final da Augusta, mas não consegui passar da barreira que cercava o Largo do Arouche. Fui então a pé, cruzando a multidão, até a Praça da Sé, caminhada que, com uma parada aqui, outra ali, demorou mais de uma hora. O palco do Largo de São Francisco, em frente à faculdade, era animadíssimo, música eletrônica, adorei.
A cidade estava bem policiada, não me senti inseguro. Soube depois que houve um incidente com morte, não me surpreende tanto assim em se tratando de algo com essa grandeza. Havia muita gente muito bêbada, isso sempre me enerva, não entendo como o povo não se suporta sóbrio, mas cada um é cada um, fazer o que? Se vocês derem uma passada de olhos no Twitter da Brasileiros, vão achar vários comentários que foram mandados online pela nossa equipe nas ruas, dá uma boa ideia de como foi. Ano que vem tem mais, e, novamente, é proibido perder!
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