Fundador do Wikileaks pede asilo ao Equador

Nesta terça-feira, dia 19, o ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, afirmou que Julian Assange, fundador do site Wikileaks, solicitou asilo político ao país. Segundo Patiño, Assange enviou uma carta ao presidente do país, Rafael Correa, dizendo que sofre perseguição por suas ações e ideias.

“A perseguição da qual sou alvo em diversos países deriva não só de minhas ideias e ações, mas de meu trabalho ao publicar informações que comprometem os poderosos, de publicar a verdade e, com isso, desmascarar corrupção e graves abusos aos direitos humanos ao redor do mundo”, diz Assange na carta.

Na última quarta-feira, dia 14, esgotaram-se todos os recursos legais na justiça britânica para contestar a acusação por crimes sexuais que Assange teria cometido na Suécia. Para evitar sua extradição para julgamento no país, o fundador do Wikileaks pediu proteção na embaixada do Equador em Londres, onde está no momento.

Segundo o ministro equatoriano, o país está analisando o pedido. “O governo do Equador está avaliando o pedido de Julian Assange e qualquer decisão que adotar sobre o mesmo levará em conta o respeito às normas e princípios do direito internacional, assim como a tradicional política do Equador de resguardar os direitos humanos”, disse.

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