Quatro galerias brasileiras marcarão presença este ano na Frieze Art Fair, em Londres, entre 17 e 20 de outubro. A Feira, uma das mais influentes no universo da arte contemporânea, contará com as seguintes galerias brasileiras: Fortes Vilaça, A Gentil Carioca, Luisa Strina e Vermelho, todas uníssonas em ressaltar a grandiosidade e as excelentes oportunidades de negócios e de difusão dos artistas brasileiros.
Para a Fortes Vilaça, o intercâmbio promovido por feiras desse porte só tende a fomentar o diálogo da arte brasileira no circuito mundial, de modo que se pode abrir muitas portas a curto ou médio prazos. A galeria paulistana apresentará em Londres obras de Iran do Espírito Santo, José Damasceno e Mauro Restiffe (veja mais sobre a exposição de Restiffe na página 32 desta edição).
A Gentil Carioca, que desde 2008 comparece à Frieze em Londres, garante que a cada ano cresce a relação da galeria e de seus artistas com os principais críticos, curadores, colecionadores e galeristas de vários países. Promete provocar frisson na capital londrina, com um estande marcante, criando um diálogo entre a Cosmococa 3 – Marilyn, de Hélio Oiticica e Neville D’Almeida, 1973, com instalação inédita de Cabelo, artista dos anos 1990. Além disso, A Gentil Carioca espera que esse encontro resulte na possibilidade de as obras irem para importantes coleções e museus internacionais.
A Galeria Luisa Strina de arte contemporânea, a mais antiga do País, em São Paulo, embarcará para Londres com um time consagrado: Cildo Meireles, Mira Schendel, Antonio Manuel, Tonico Auad, Alexandra da Cunha e Fernanda Gomes. Já a Vermelho destaca que, além da Frieze, outubro é o mês de grandes leilões de arte contemporânea em Londres – pela Christie’s, Sotheby’s e Philips – e trará, pela primeira vez no Parque de Esculturas, Marilá Dardot. Com tal participação, a intenção da galeria também com sede em São Paulo é ingressar em instituições ligadas a esculturas externas. Na parte interna, sob a grande tenda, a Vermelho levará vários artistas, com atenção especial para Odires Mlászho, atualmente em exposição na Saatchi Gallery, também em Londres. As expectativas da Vermelho para a Frieze são as melhores possíveis. Excetuando-se o ano da crise, 2008, quando a galeria empatou o investimento de sua participação na Feira, os anos seguintes foram de vendas crescentes. Em 2011, por exemplo, todo o estande foi vendido no primeiro dia, nas duas horas iniciais.
Deixe um comentário