Meus caros, o jogador da seleção brasileira de vôlei, Giba, aceitou fazer um gay bem afetado em um comercial de televisão, que nem sei se está ou não sendo veiculado. O comercial é engraçado, você tem de prestar atenção para saber quem é aquela bicha que aparece tão rápido, dizendo uma única frase. Não consigo botar vídeos em um post, vou pedir ajuda ao poderoso VJ Coil, meu amigo, mas, de qualquer maneira, o link vai aqui. Giba é um dos melhores atacantes da história do vôlei brasileiro, já foi tricampeão mundial, é pai de família, hétero até a medula, e simpaticíssimo. Tem um histórico de vida de herói, já venceu uma leucemia quando criança, tem vários exemplos a dar. Além de acumular tantos atributos como atleta, é um homão, com olhos lindos, e já posou para diversas revistas sem camisa, sempre à vontade, na piscina, ou coisa assim. Eu adoro vôlei, e poderia dar aqui o nome de vários jogadores gatíssimos, ídolos dos gays, e começaria pelo próprio Bernardinho de anos atrás, e que continua fazendo bonito, um cinquentão que arrasa, dentro e fora da quadra. E lembram-se do furor que Giovane Gávio causava quando entrava na quadra em 1992, quando era parte daquela seleção inesquecível, nosso primeiro ouro olímpico?
Voltando a Giba, achei o máximo a coragem dele em se expor, sabemos como ninguém como o mundo é preconceituoso, e nos esportes a coisa é pior, pois acumula preconceito e hipocrisia. Lembram do que Raí contou sobre os bastidores do futebol? Homem que é homem, bem resolvido, não tem medo do que podem pensar a seu respeito, e ele se divertiu com a brincadeira. Um dos colegas de quadra, o também atacante Gustavo, já metralhou o colega via Twitter, usando a expressão: “Comercial de viadinho”. Preconceito evidente e baixo. Coisas piores podem vir, Giba sabe disso e, pelo visto, não está nem aí.
Alguns gays já vieram reclamar do fato de, mais uma vez, o homossexual ser um cabeleireiro cheio de trejeitos, quando a maior parte de nosso universo é formada por homens e mulheres que não externam sua sexualidade, aos quais se aplica a famosa frase: “Você nem diz!”. Eu não vejo nisso nenhum problema, acho os afeminados, como também as lésbicas viris, os mais corajosos. Uma boa forma de lidar com a questão é com o humor, desde que respeitoso. Nesse aspecto, nota 10 para Giba. Abraços do Cavalcanti
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