O Rangers Football Club, um dos times de futebol mais tradicionais da Europa, deixou de existir nesta quinta-feira, dia 14. O maior campeão da escócia teve sua falência decretada depois de acumular dívidas de 27 milhões de euros.
Com a quebra o clube foi “comprado”e refundado com o nome de The Rangers F.C. pelo empresário britânico Charles Green. O novo clube luta agora para permanecer na Premier League inglesa.
Além da possibilidade de rebaixamento, a falência cria outros problemas legais. Ainda não há consenso entre os juristas da escócia se os jogadores do antigo Rangers permanecem com vinculo com a nova associação
OUTROS CLUBES QUE FALIRAM
A falência de clubes não é algo inédito no futebol. Na Itália o Napoli deixou de existir em 2004, sendo refundado como Napoli Soccer. A Fiorentina foi outro que acabou, em 2002. O time voltou como Florentia Viola. Ambos reconquistaram o direito de usar os antigos nomes, mas antes tiveram de refazer toda a sua tragetória futebolistica, passando pelas divisões inferiores do país até voltar a primeira divisão.
Na Argentina o Racing, um dos chamados “cinco grandes”do futebol hermano, faliu em 1999, e foi refundado como Blanquiceleste, logo depois readiquirindo o nome original.
PROBLEMAS FINANCEIROS
A quebra de um de seus clubes mais tradicionais da Escócia reacende um debate antigo do país. Enquanto a liga local se esvazia cada vez mais, os vizinhos da Inglaterra tem um dos campeonatos mais lucrativos da Europa.
Por varias vezes Rangers e Celtic, seu grande rival, com quem divide o título de principal time da Escócia, ameaçaram deixar a primeira divisão do país para e se juntar ao campeonato inglês. O assunto é discutido desde a década de 1990.
Na última vez em que a possibilidade foi aventada, 2009, a UEFA, confederação que rege o futebol na Europa, chegou a dar sinal verde para a adesão dos gigantes. A proposta, no entanto, não saiu do papel.
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