Gil Rugai é condenado

O publicitário Gil Rugai, 29 anos, foi condenado a 33 anos e nove meses de prisão pelos assassinatos de seu pai, Luiz Carlos Rugai, 40 anos, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitiño, 33 anos. Os dois foram mortos a tiros  no dia 28 de março de 2004, na casa da família em um bairro nobre da zona oeste de São Paulo.

Condenado por duplo homicídio qualificado, o réu deve cumprir pena em regime fechado por que os crimes foram considerados hediondos. Gil Rugai, porém, poderá recorrer em liberdade.

A Justiça de São Paulo anunciou a sentença do caso, acompanhado atentamente pela imprensa desde segunda-feira, dia 18, na tarde desta sexta-feira, dia 22. A decisão foi tomada pelo júri do caso que foi julgado no Fórum Criminal da Barra Funda. Para os jurados, é verdadeira a tese de que Gil cometeu os assassinatos depois que o pai descobriu um desvio de dinheiro da empresa da família e expulsá-lo de casa, cinco dias antes.

Nos cinco dias de julgamento, foram ouvidas 15 testemunhas – cinco de acusação, sete de defesa e três do juiz, além do réu. Último a depor, Gil alegou ser inocente e respondeu às perguntas do juiz, Adilson Paukoski Simoni, do presidente do júri e de seus advogados, Marcelo Feller e Thiago Anastácio. Por orientação da defesa,  usou o direito de ficar em silêncio durante o interrogatório do promotor Rogério Leão Zagallo, resposável pela acusação.


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