Gol do Brasil!


Quem marcou presença em algum dos seis grandes atos organizado pelo Movimento Passe Livre São Paulo ou em qualquer um dos protesto que hoje mobilizam o País, percebeu que, pra muita gente, hoje a prioridade é outra, o brasileiro finalmente chutou a bola pela linha de fundo e está querendo conversar sobre outras questões mais importantes e críticas por aqui.

O grande exemplo disso foi dado nessa quarta-feira, 19 de junho, na estreia da Seleção Canarinho na Copa das Confederações, que aconteceu em Fortaleza, no Estádio do Castelão. Enquanto, logicamente, muitos torcedores se dirigiam para a arena, outros tantos marchavam por outra questão, muito maior que o futebol: seus direitos.

A PM calculou algo em torno de 25 mil manifestantes caminhando pela Avenida Paulino Rocha, uma das vias de acesso ao estádio. para evitar a aproximação, a polícia fez um cordão humano para garantir a distância dos manifestantes. Nesse momento, faltando pouco mais de uma hora para o jogo, infelizmente, como aconteceu em outras ocasiões semelhantes, um pequeno grupo engrossou o tom e tentou furar a barreira da polícia, que devolveu com bombas de gás e balas de borracha. A manifestação pacífica acontecia em torno do Castelão desde às 10h da manhã.

Segundo Pedro Rocha, jornalista que estava no local, os manifestantes recuaram ao pedido da Tropa de Choque e não demonstraram em nenhum momento estarem procurando o conflito. “Tava todo mundo sentado e o choque abriu fogo”, contou ele em seus perfis nas redes sociais. Rocha acabou levando um tiro de borracha no olho, porém, passa bem. Outras pessoas também se feriram se maior gravidade.

Ah, o Brasil ganhou por 2 a 0 do México.


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