O governo sírio admitiu nesta quinta-feira, dia 4, que foi responsável pelo bombardeio que matou cinco civis turcos da mesma família ontem. Segundo o vice-primeiro-ministro da Turquia, Besir Atalay, a Síria pediu desculpas formais pelo ocorrido.
De acordo com o vice-primeiro-ministro turco, a Síria afirmou à Organização das Nações Unidas (ONU) que “tal incidente não ocorrerá de novo”. O bombardeio foi realizado no povoado de Akçakale, localizado na fronteira entre os dois países.
O ataque sírio incendiou uma casa, matando duas mulheres, três meninas e ferindo pelo menos mais 10 pessoas. Em resposta, forças turcas bombardearam alvos sírios da região. Em reunião, o Parlamento da Turquia autorizou que o país envie tropas para realizar operações militares na Síria. Apesar da decisão, Atalay afirmou que o país não pretende declarar guerra à nação vizinha.
Pelo Twitter, Ibrahim Kalil, assessor internacional do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, disse que o país optará por resolver a questão de forma diplomática. “A Turquia é capaz de proteger suas fronteiras e retaliará quando necessário. As iniciativas políticas e diplomáticas [para resolver a crise] continuarão”, postou.
Para Atalay, a medida aprovada pelo Parlamento funcionará apenas em caráter preventivo. “Esse governo não é para fazer uma guerra, mas [a medida] está nas nossas mãos para ser usada a fim de proteger os interesses turcos”, disse o vice-primeiro-ministro.
A decisão foi aprovada por 320 a favor contra 129 opostos, mas a medida não agradou o povo turco, que aproveitou o momento da votação para protestar em frente ao Parlamento. As redes sociais também foram utilizadas para o turco, que expressaram no Twitter e no Facebook sua opinião contrária à possibilidade de uma guerra com a Síria.
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