Em pronunciamento oficial, que acaba de ser expresso em coletiva de imprensa, no Palácio dos Bandeirantes, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), e o prefeito da cidade, Fernando Haddad (PT-SP), anunciaram que será revogado, a partir de segunda-feira, 24 de junho, o aumento nas tarifas do transporte municipal, aplicado no último dia 1 de junho. A tarifa de trens, ônibus e metrô voltará a custar R$ 3,00.
A medida foi tomada na véspera da sétima manifestação articulada pelo Movimento Passe Livre (MPL), que estava programada para ter início amanhã, às 17h, na Avenida Paulista. Embora o MPL defenda a gratuidade dos transportes públicos, a liderança do movimento havia estabelecido, desde a segunda manifestação, a revogação do recente aumento para suspensão imediata dos protestos. A manifestação de amanhã deverá ser transformar em um ato de celebração à conquista.
No pronunciamento oficial, o governador Geraldo Alckmin enfatizou que a medida foi tomada para conter a instabilidade social instaurada com os protestos: “É um compromisso com a cidade, que dará tranquilidade para que São Paulo funcione e os temas legitimamente levantados nas manifestações possam ser debatidos com tranquilidade”.
Para o prefeito Haddad, embora a medida atenda demandas imediatas, a revogação impactará o orçamento de outras áreas: “As implicações da medida serão discutidas com a sociedade. Esse foi um gesto de aproximação, de abertura do convívio pacífico e do diálogo que faremos com a cidade, agora com mais responsabilidade para esclarecer as consequências dessa medida. O orçamento municipal precisará ser repensado, sob a luz dessa nova realidade”, afirmou Haddad.
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