O ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou nesta segunda-feira, dia 21, uma redução de impostos e da taxa de juros sobre a compra de carros até 1.000 cilindradas (1.0), além de aumentar o prazo para o financiamento de veículos novos. As medidas foram tomadas para estimular a economia frente a crise internacional.
O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos carros nacionais 1.0 será reduzido de 7% para zero até 31 de agosto. Em contrapartida, as montadoras, que estão com estoques encalhados se comprometeram a não demitir funcionários, medida que atrapalharia o crescimento do país.
Esta apenas uma de uma série de medidas tomadas pelo Governo Federal em 2012 para estimular a economia, que cresceu apenas 2,7% em 2011, taxa considerada insatisfatória. Entre as mais importantes estão a redução da taxa básica de juros da economia (a Selic), que influencia o custo de prestações, cheque especial e cartão de crédito.
Para sustentar a queda o Banco Central (BC) também mudou as regras de rendimento da poupança. Com os juros em baixa, aplicações como títulos do Tesouro Nacional ficariam menos atraentes, e os investidores poderiam migrar para a poupança. Isso deixaria o governo com menos recursos.
O Governo também tem pressionado o mercado bancário a diminuir suas taxas de juros ao consumidor. Por meio do Banco do Brasil e da Caixa, empresas estatais, o BC tenta diminuir as taxas das principais linhas de crédito para pessoas físicas e micro e pequenas empresas. A concorrência fez com Bradesco, Itaú, Santander, HSBC, Itaú e Citibank também anunciassem reduções.
Além disso o Governo anunciou novas medidas tributárias para estimular o crescimento da indústria no país e tornar a contratação de trabalhadores mais “barata”. Foram anunciados cortes de tributos que devem fazer com que o país deixe de arrecadar R$ 10 bilhões em impostos por no.
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