Queridos. Desde o início deste blog eu digo que nossa noite é o máximo, nossos homens são lindos, e que nossos DJs arrasam, e é tudo verdade. Passeie pela noite gay de São Paulo e do Rio e eu duvido que você não se jogue. Atualmente, os DJs são os verdadeiros sacerdotes da noite, e atrás deles vão legiões de festeiros, gays e héteros. Não se assuste se, depois de duas, três horas ao som daquela batida e daquelas luzes, você não se lembrar direito de seu próprio nome! A balada tem esse efeito e também essa razão de ser.
Homens à parte, vocês precisam conhecer a rainha da balada: a lindíssima DJ Grá Ferreira, que do alto de seus 1,80 m (sem salto alto), é capaz de incendiar uma pista, e botar todo mundo para pular horas a fio, eu mesmo sou testemunha, se não puder dizer devoto. Grá já era poderosa no início, quando se sentava na porta da casa noturna como hostess e, cruzando suas belas pernas, escolhia quem entrava e quem não entrava. Mas Deus, ou seus prepostos, rapidamente a colocaram no lugar de honra, lá em cima, mandando ver em sets de tribal-house eletrizantes, e de lá ela só tem fugido para tocar agora em todo o Brasil, para temor de sua legião de fãs, que não quer perdê-la para o resto do mundo.
Lembra-se de Grace Jones? Aquela que enlouqueceu o mundo gay nos anos 1980, e chegou a levar de brinde o apolíneo Dolph Lundgren? Talento à parte, Ms. Jones causava e aprontava, e acabou sumindo. Já Grá, a negra mais linda da nossa noite, não perde a majestade, sempre comportadíssima, vestindo roupas assinados por alguns dos melhores estilistas do Brasil. Esta paulistana do signo de gêmeos até me confessou a idade, uma menina, diga-se, mas eu não revelo a vocês nem morto. Sem que isso atrapalhe sua carreira, ela vai se casar em breve, e com um homem à sua altura. Quanto a isso, a parcela gay de seu público não vai chorar, mas aplaudir. Mas, por mais respeitoso que seja o povo do sindicato, é melhor ela guardar o fofo em casa. Príncipe Consorte não deixa de ser príncipe!
Enfim, vocês agora já sabem a quem procurar na noite, quando decidirem seguir os conselhos do Velho Cavalcanti, e correrem para a balada. Mas, antes disso, digam-me lá uma coisa: vocês, héteros, ainda têm algum medo de ir à balada gay? Têm medo do comportamento de alguns gays? O que acham?
httpv://www.youtube.com/watch?v=fVRsPIkbGf4
Grá toca na Sogo, na Mary Pops, e na The Week, e em outros lugares. Vale seguir a moça por ai! Abraço do Cavalcanti.
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