Grande Margarida, a doce dama de ferro dos Direitos Humanos

Tem gente que consegue ser inflexível nos seus princípios e na sua luta, mas muito doce no trato com as pessoas, sempre disposta a ajudar os outros.

Se ainda tem uma pessoa assim nos dias de hoje é minha queridíssima amiga Margarida Bulhões Pedreira Genevois, que daqui a pouco, às sete e meia da noite, vai sofrer uma merecida homenagem na Câmara Municipal de São Paulo.

Por iniciativa do vereador José Américo dias, Margarida vai receber o título de Cidadã Paulistana, e é para lá que eu vou assim que terminar de trabalhar (ainda não consegui escrever a coluna das sextas-feiras).

Eterna presidente da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, onde trabalhamos juntos por muitos e muitos anos, nos tempos em que discordar do governo dos generais era correr risco de vida, tornou-se uma das minhas melhores e mais fiéis amigas.

Não cabe num blog contar o que essa mulher fez em defesa dos Direitos Humanos em seus 87 anos de vida (no caso desta dama, a idade não é um peso para se esconder, mas um troféu a exibir com orgulho).

Para quem quiser saber mais sobre a história de Margarida Genevois, é só ir à Câmara Municipal hoje à noite: Viaduto Jacareí, 100 – 1º andar, no centro.

Vai ser uma festa bonita, tenho certeza.


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