Fotos Georgina Garcia
Gustavo Kuerten é um daqueles talentos raros. Com o bom humor, a simpatia e a simplicidade de sempre, o tri-campeão de Roland Garros esteve em São Paulo nesta sexta-feira, dia 6, para fechar um contrato de patrocínio entre seu instituto, o Guga Kuerten, e os Correios, que há cinco anos endossam a Confederação Brasileira de Tênis.
O objetivo da parceria é procurar pelo Brasil outros talentos raros e tentar elevar o tênis no País. “Eu hoje ajudo o Brasil no tênis de outras formas, já que eu não posso mais ajudar dentro das quadras”, disse Guga. “Pena que a minha perna esteja tão judiada, porque se não ainda jogaria. E eu ia dar uma canseira em uns caras”, brincou.
Veja fotos do evento
[nggallery id=15963]
O ex-tenista ainda lembrou da importância de se fazer um trabalho a longo prazo. “Nossa meta é criar atletas, mas isso não é simples, não é como dois mais dois. O Brasil precisa ter cinco, seis entre os 100 melhores do mundo, depois entre os 20, ou 30. Quem sabe entre os dez”, disse.
Apesar disso, Guga não vê como prioridade ter o País de volta ao primeiro lugar do ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais). “Eu fui o melhor do mundo sem estrutura nenhuma. E o fato de eu ter sido melhor do mundo não melhorou o tênis brasileiro. Não se pensou em um projeto à longo prazo. Hoje temos isso”, garantiu.
Deixe um comentário