Mais uma vitória para Gustavo Kuerten, e dessa vez ele nem precisou empunhar sua raquete. Na manhã dessa quinta-feira, dia 8 de março, aconteceu a cerimônia que oficializou o brasileiro no seleto Hall da Fama Internacional do Tênis. Para se ter ideia do feito de Guga, o americano André Agassi, que dominou o circuito por muito tempo no final do século passado, ganhou praticamente todos os títulos possíveis e é considerado um dos melhores de todos os tempos, só recebeu tal honraria em 2011. Com o brasileiro, o Hall da Fama conta agora com 221 nomes entre homens e mulheres.
O catarinense de 35 anos foi profissional durante 13 anos e faturou 20 títulos de simples durante esse período. Entre suas conquistas, destaque para os três triunfos no saibro francês de Roland Garros (1997, 2000 e 2001), um dos quatro principais torneios do circuito e o mais importante jogado nesse tipo de superfície. Guga viveu seu apogeu profissional em 2000, ano em que alcançou a liderança do ranking mundial, posição que conseguiu manter por 43 semanas derrotando regularmente adversários do porte de André Agassi, Pete Sampras e um novato talentoso, mas até então não muito conhecido, Roger Federer.
O tenista brasileiro abandonou as quadras precocemente, vencido pelas contusões, a principal delas no quadril que, segundo o próprio, o incomodam até hoje. Após pendurar a raquete, Guga passou a se dedicar com mais intensidade a outra de suas grandes paixões, o surfe, esporte que, mesmo quando jogava tenis profissionalmente, sempre arranjou tempo para praticar. Fora do mar ele costuma empenhar seu tempo e esforço no Instituto Guga Kuerten, projeto social voltado para crianças carentes.
Agora Kurten se junta a Maria Esther Bueno, que dominou o tênis feminino na década de 1960 e tem em seu currículo sete títulos de Grand Slam, como os únicos dois brasileiros no Hall da Fama Internacional do Tênis.
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