Holandeses eram maioria em voo da Malaysia Airlines

Pessoas deixam flores na embaixada da Malásia em Amsterdã, na Holanda. Foto: Malaysia Airlines
Pessoas deixam flores na embaixada da Malásia em Amsterdã, na Holanda. Foto: Malaysia Airlines

Holandeses eram maioria no voo MH17 da Malaysia Airlines que ia de Amsterdã, na Holanda, para Kuala Lumpur, na Malásia, e que caiu no leste da Ucrânia nesta quinta-feira (17), segundo informou a companhia aérea. Ainda falta verificar a nacionalidade de outros quatro passageiros, mas até a tarde desta sexta-feira eram 189 holandeses, 44 malaios, 27 australianos, 12 indonésios, nove britânicos, quatro belgas, quatro alemães, 3 filipinos, um canadense e um neozelandês.

Nesta sexta, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que havia pelo menos um estadunidense no voo, mas a empresa ainda não confirmou a informação. Procurado pela reportagem de Brasileiros, o Itamaraty afirmou que, por enquanto, não há notícias sobre a presença de cidadãos do Brasil no avião. 

Segundo o jornal estadunidense Washington Post, uma das vítimas do acidente era o pesquisador médico holandês Joep Lange, de 60 anos, um dos mais renomados especialistas em AIDS do mundo, que viajava à Austrália para participar da XX Conferência Internacional de AIDS. Além dele, outros 100 pesquisadores da doença também estavam no  avião. “Joep tinha um compromisso absoluto com os tratamentos contra o HIV na Ásia e na África”, declarou David Cooper, professor da Universidade South Wales, que colaborou estreitamente com Lange em um projeto de Bangkok, ao jornal espanhol El País. A organização da Conferência lamentou a morte dos colegas e informou, em seu site oficial, que o encontro não será cancelado.


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