Adilton Aquino dos Santos, de 24 anos, foi preso na tarde desta segunda-feira (17), na plataforma da Linha 7-Rubi da CPTM, na Estação Luz, no centro de São Paulo, acusado de estupro de uma supervisora de 30 anos.
Ele foi espancado por passageiros da CPTM que viram a cena. Seguranças da companhia o prenderam em flagrante.
Durante o ataque, a vítima tentou se desvencilhar do acusado, que a segurou pelo braço. Santos ainda teria tentado arrancar a calça da mulher. A supervisora foi encaminhada à Santa Casa de Misericórdia com luxação no braço.
De acordo com o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, o rapaz chegou a ejacular na calça da vítima e afirmou que foi motivado por páginas em redes sociais que estimulam esse tipo de ataque no sistema de transporte de São Paulo. “Ele disse que viu uma matéria na TV e grupos no WhatsApp que falam do assunto e decidiu fazer igual”, afirmou o delegado.
Crime na internet
Um grupo de “encoxadores” gerou polêmica na semana que passou. Alguns sites especializados em internet começaram a ver um fluxo grande de menções com a expressão e encontraram diretórios de gente sem noção e escrúpulo exaltando a prática de esfregar seus órgãos genitais em mulheres em transportes públicos. Ou seja: ESTUPRO!
São relatos detalhados de abusos sexuais postados aos olhos de qualquer usuário. Também foi apurada a existência de um grupo no WhatsApp apoiando a prática. Este foi o grupo que o tal “rapaz” se inspirou para cometer um crime.
A maior parte dos grupos hoje está “escondida” da rede social, mas há alguns que seguem no ar: Encoxadas Brasil e Conto das Encoxadas. Um completo absurdo.
Assista ao relato de Cauê Moura, autor do canal Desce a Letra, sobre um caso com as mesmas características que aconteceu com uma pessoa de sua convivência.
Com informações de agência de notícias.
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