Umas três mil pessoas, entre elas delegados do V Encontro Social Alternativo vão marchar, nesta quinta-feira, até o povoado boliviano de La Higuera, em homenagem a Ernesto Che Guevara, que foi assassinado no local, há 42 anos.
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A 26 de setembro de 1967, numa emboscada preparada pelo exército boliviano, vários guerrilheiros caíram em combate e outros, como Che Guevara, foram feridos. Ele, numa das pernas.
No dia 8 de outubro levaram-no, com mais dois guerrilheiros, à escola de La Higuera onde os três foram executados por ordem do agente da CIA Félix Rodriguez.
Vão participar da peregrinação moradores de Vallegrande e de aldeias vizinhas, e também colaboradores cubanos da Saúde, da Educação e trabalhadores sociais comunitários.
Estarão na caminhada delegados dos seguintes países: Argentina, Paraguai, Uruguai, Brasil, Venezuela, Colombia, Equador, Peru, Chile, Cuba, México, Guatemala, Honduras, Noruega, Alemanha, Suécia, França e Bolívia.
Nicarágua
Na quarta-feira (7), na Nicarágua membros da Juventude Sandinista, da Federação de Estudantes Secundários e da Universidade de Leon participaram de um ato político cultural organizado pelo Comitê de Solidariedade com Cuba, em Leon, a 100 quilômetros da capital.
Argentina e Equador
Na Argentina, foi realizado na quarta o evento Che y a la Revolución Cubana no Espaço Cultural Nuestros Hijos, das Mães da Praça de Maio, em Buenos Aires. No ato, foram lançados os livros Ernesto Che Guevara: el viaje definitivo, do jornalista Diego M. Vidal, e De Ernesto al Che, de Carlos Calica Ferrer, amigo de infância, da juventude e companheiro de Ernesto Guevara durante sua segunda viagem pela América Latina (1953).
No Equador, como parte das comemorações, a pesquisadora María del Carmen Garcés lançou, em Quito, o livro Conversaciones con Pombo, um dos sobreviventes do grupo guerrilheiro de Che na Bolívia.
Cuba
Na quarta-feira, chegou a Havana o cantor franco-espanhol Manu Chao, que fará dois concertos em homenagem a Che.
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