Queridos, perguntaram-me por que não mencionei, no post de ontem, a lésbica que participará do BBB. Explico: a escolha de dois gays, bárbaros individualmente, mas que representam personagens performáticos, traz o risco de que o programa descambe para uma exploração de baixo nível. E os dois são minoria entre os gays. A lésbica é fofíssima, isso jamais aconteceria com ela. O post foi bem claro. Entendeu Sandra?
Mas deixem a televisão para lá e não percam Sherlock Holmes, o filme de Guy Richie, ex de Madonna, que estréia amanhã, e é divertidíssimo. Downey, minha Phoenix favorita, sem camisa, e lutando Boxe, é demais. Algemado à cama então, fetiche puro. E eu daria tudo para ter a elegância do sotaque (e os olhos) de M. Law. Os dois estão bárbaros e a produção é fantástica. Richie está lutando para se livrar do estigma de ex de Madonna, coisa dificílima, teve um filho (fofíssimo) com a Deusa, e ficou nas sombras tempo demais, mas acertou a mão. Ninguém vai assistir a um filme desses buscando profunda filosofia, e não se deve compara-lo com as várias versões mais antigas. Esta versão vale os ingressos, sem dúvida.
Downey Jr., que vive o próprio Holmes, já teria dito, em uma entrevista, que pode haver sim algo mais do que uma mera tensão homossexual entre o detetive e Dr. Watson, tudo guardado para o segundo filme, mas acho que, se houver, é apelativo. Na obra de Sir Arthur Connan Doyle isso nunca surgiu, sequer sutilmente, e os livros são muito claros. Leiam Um Estudo em Vermelho e O Cão dos Baskerville , são ótimos. Nunca achei nenhum traço de homossexualidade entre Holmes e Watson, e dois homens ingleses morando juntos não era nada assim do outro mundo. Me irrita uma certa homomania que está surgindo, que não colabora para consolidar nossos direitos de cidadãos, só nos expõe como não somos, e onde não estamos, em busca de 15 minutos de fama e audiência. Acho que não deveria ser assim.
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