Em seu último ato como relator, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa fixou o prazo de 40 dias para que testumunhas do chamado mensalão mineiro sejam ouvidas pela Justiça. Após o julgamento do mensalão petista, aumenta a pressão para que seja julgado com igual rigor o caso tucano, que envolve nomes como Eduardo Azeredo e Sérgio Guerra, do PSDB, e Ciro Gomes, do PSB.
O valerioduto tucano (nome dado por envolver também o empresário Marcos Valério) foi um suposto esquema de desvio de recursos públicos e de financiamento irregular da campanha de Azeredo para a reeleição como governador em Minas Gerais, em 1998.
Joaquim Barbosa assume nesta quinta, dia 22, a presidência do STF, e deixará o caso, já que o processo não está finalizado. O despacho assinado por ele na segunda-feira, dia 19, autoriza os juízes a tomarem depoimentos e a conduzirem coercitivamente as testemunhas que faltarem às audiências.
Redes sociais
Tanto entre partidos polític0s quanto entre movimentos da sociedade civil, o novo julgamento gera expectativas e cobrança. Para muitos, o caso petista virou caso midiático e as penas de José Dirceu e José Genoino, entre outros, foi exagerada.
No Facebook há, por exemplo, uma página chamada “Quero que o STF julgue o mensalão tucano”. Há também posts com milhares de compartilhamentos pedindo pressa na nova ação.
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