Renato Cecin – I could have danced all night

Cecin, botando fogo na casa
Cecin, botando fogo na casa

Queridos, Londres viveu uma noite de sonho, entre sábado e domingo (29 e 30), só lamento  não ter encontrado um tênis All Star de cristal na escadaria de saída. A festa da The Week realizada aqui foi espetacular, cumpriu tudo o que prometeu, e já deixa gente ansiosa pela próxima, que será na primavera daqui, prometo divulgar a data. Não vai coincidir com o casamento real, Kate e Willian não seriam tão descuidados. A noite foi marcada por aquilo que o Brasil tem a oferecer, e de sobra: homens lindos, muita animação, clima afetivo, e música de primeiro mundo. Eles realmente descobriram que agora nós temos a oferecer todo aquele calor do carnaval a qualquer momento, principalmente nos sábados à noite, nas nossas baladas. A The Week não é o único grande clube de São Paulo, de fato, mas é o melhor, e, por isso, foi captada pelo afiado radar dos ingleses, e dos espanhóis, dos franceses, dos argentinos, dos mexicanos, enfim, posso ter me esquecido de algum país, mas basta visitar o site deles. Uma agenda internacional dessas denota sucesso, que decorre de seis anos de trabalho duro e atento, acho que nunca houve uma festa igual à outra. Uma semana eles mudam a segunda pista de dança; na outra, surge um banheiro em um canto esquecido e, na outra, lá está tocando um dos grandes nomes da música eletrônica internacional. Eles estão atentos até ao espirro do cliente, as mudanças, para melhor, são tradição.

Quem tocou representando a casa e o Brasil – quase pedi pelo Hino Nacional – foi o fantástico Renato Cecin, lenda viva da nossa música eletrônica, deem um Google no nome dele e verão de quem falo. Todos os DJs que tocam na casa são fantásticos, desenvolveram estilos pessoais, que se misturam à perfeição, em noites maravilhosas. Aliás, a receita do sucesso musical das festas no exterior é exatamente esta: misturam o melhor da música norte-americana, com o melhor da europeia, inserindo influências africanas e israelenses, com um resultado cosmopolita que tiraria lágrimas de Ban Ki-moon. Cecin teve a exata percepção do que a plateia, embora cheia de brasileiros saudosos de casa, queria ouvir, e fez um set que não deixou ninguém parado, emocionou as colunas do velho Coronet Theatre, e arrancou aplausos quando passou o som para o DJ seguinte. Sensibilidade e capacidade profissional permitem isso. Dei-lhe meu abraço de agradecimento na saída, mas não abusei do ídolo, só o segurei  por uns 20 minutos, benza Deus pela paciência dos grandes. Tenho comigo material para falar muito mais sobre essa viagem maravilhosa, das pessoas com quem falei, de como o Brasil está bem na fita agora, aqui no exterior. Mas também estou exausto. Vamos aos poucos com a emoção, meninada. Abraços do Cavalcanti!


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