Uma das mesas mais aguardadas da FLIP 2012 era, sem dúvida nenhuma, o debate entre o inglês Ian McEwan e a americana Jennifer Egan e mediado pelo jornalista Artur Dapieve, que lotou completamente a Tenda dos Autores. Muitos elogios de ambas as partes, moemntos descontraídos, os dois autores leram trechos das obras que lançam no País Serena (Companhia das Letras), de McEwan, e O Torreão (Intrínseca) de Jennifer, mas debate, propriamente dito, não aconteceu.
Na conversa com o público presente, McEwan foi muito sincero em todas as suas respostas e, quando perguntado se sentia prazer ao manipular o leitor, ele não procurou medir as palavras e respondeu que sim, que esse seria um dos principais prazeres dele e de qualquer escritor e que a manipulação é elemento presente na obra de qualquer romancista.
Um pouco mais contida que seu colega, Jennifer Egan elogiou muito o Brasil e disse estar apaixonada pelo País, além de se confessar fã de Ian McEwan desde a época de faculdade. Em momento sério de sua fala, Jennifer homenageou a memória do jornalista e crítico britânico Christopher Hitchens, morto de câncer no ano passado.
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