Uma das versões da polícia de São Paulo para o caso do menino Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, apontado com único suspeito da chacina em Brasilândia, Zona Norte de São Paulo, é questionada pela criminóloga Ilana Casoy. “Há muitas perguntas sobre esse caso. Pena que a polícia já esteja dando as respostas.”
O crime aconteceu em 5 de agosto último. Marcelo é suspeito de ter matado o pai, o sargento Luis Marcelo Pesseghini, que pertencia à Rota, a mãe, Andréia Regina Bovo Pesseghini, que era cabo da PM, a avó materna e uma tia-avó. Em seguida, o menino teria se suicidado. “Ao que tudo indica, era uma família unida, integrada. Marcelo sofria de uma doença que reforça o laço familiar”, afirma Ilana.
Ela também questiona o fato de o casal ter sido encontrado em um colchão na sala da casa. “Eles estavam com medo de alguma coisa para ficarem todos juntos? Havia goteira no quarto?”Ilana também afirma que prova atrasada é um problema. “O menino não tinha perfil de matador, depois é encontrada uma mochila, sangue na luva, chave… É uma maneira ruim de investigação.”
As vítimas foram mortas com tiros na cabeça disparados de uma pistola .40, que foi encontrada na mãe esquerda de Marcelo, sob seu corpo, de acordo com a polícia, que aguarda o resultado de exames e da perícia para concluir a investigação.
A especialista Ilana Casoy, já concedeu entrevista à Brasileiros, leia.
Deixe um comentário