Indicações musicais

Tributo a Edison Machado
O baixista mineiro Marcos Paiva e seu sexteto prestam uma homenagem ao disco Edison Machado é Samba Novo, lançado pelo lendário baterista em 1963, com arranjos de Moacir Santos e Paulo Moura e as participações do trombonista Raul de Souza e do pianista Tenório Jr. Marcos compôs cinco temas inspirados nas 11 faixas originais e incluiu Acender as Velas, de Zé Kéti, e Aquarela do Brasil, de Ary Barroso. Naturalmente, Daniel de Paula, baterista do MP6, tem destaque especial. Meu Samba no Prato – Tributo a Edison Machado, Marcos Paiva Sexteto Arte Rumo – Produções Artísticas


A estreia de Ava
Liderado por Ava Rocha, vocais, com Daniel Castanheira, bateria e efeitos eletrônicos, Emiliano 7, violão e efeitos, eNana Carneiro da Cunha, violoncelo e vocais, o Ava é uma grata surpresa. Filha de Glauber, a também cineasta Ava começou a soltar a voz grave no Oficina, de Zé Celso. Consegue transformar releitura em algo interessante, suas composições ombreiam as de Jards Macalé – que comparece com a definitiva Movimento dos Barcos – e os arranjos são inventivos. A bandeira é a colagem sonora que encerra o disco. Diurno – Ava Gravadora Warner

 

 

Marcelo Monteiro solo
Marcelão é conhecido por raspar a cabeça todas as manhãs e fazer boa música à noite – na verdade, como músico free lancer, a qualquer hora. Já tocou com nomes que vão de Cauby Peixoto a Ortinho, grupos como DonaZica e Projeto Cru, e pode ser ouvido no silêncio dos melhores teatros ou em bares ruidosos. Finalmente se deu tempo para um disco e suas composições, à frente do trio que mantém com Daniel Amorin (baixo acústico) e Maurício Caetano (bateria). Como convidados Amílcar Rodrigues (trompete), Didi Machado (trombone) e Lucas Vargas (órgão). Marcelo Monteiro Produção independente

As invenções de Rafael Castro
Frank Zappa de Lençóis Paulista sai do mundo digital (nove discos downloudáveis) para o mundo físico dos CDs. A comparação não é exagerada. Rafa se produz, grava e toca todos os instrumentos – apesar de ter uma banda, Os Monumentais –, trafega por todos os gêneros, do noise do grupo Dirty Projectors à seresta do interiorzão, faz letras substantivas, discursivas, e também tem voz de locutor. Participações de Maurício Pereira, Pélico, e para não dizer que não falei das flores, Tulipa. Lembra? – Rafael Castro Produção independente

 

 


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.