Após registrar queda em julho, o Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil voltou a subir em outubro. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice, calculado com base em análises de especialistas do país, passou de 3,8 pontos em julho para 4,8 pontos em outubro deste ano.
O subíndice de Expectativas, que analisa a situação econômica do país nos próximos seis meses, apresentou o maior avanço, ao passar de 4,2 para 5,3 pontos no período. O subíndice da Situação Atual, que avalia o momento presente da economia, também subiu: de 3,3 para 4,2 pontos.
Segundo a pesquisa, a economia brasileira está na fase de “recuperação”, uma vez que o subíndice de Expectativas é superior a 5 pontos e o subíndice da Situação Atual está abaixo de cinco pontos. De acordo com os critérios da FGV, as outras fases são: expansão (quando os dois subíndices estão acima de 5 pontos), recessão (quando ambos estão abaixo de 5 pontos) e piora (quando o subíndice de Expectativas está abaixo de 5 pontos e o subíndice da Situação Atual supera 5 pontos).
A nota brasileira está acima da média da América Latina, que ficou em 4,4 pontos em outubro, mas abaixo da obtida por seis dos dez países analisados: Paraguai (6,4 pontos), Peru (6), Colômbia (5,7), Bolívia (5,4), Chile (5,2) e Equador (5).
A média mundial do ICE (5,5) ficou acima da brasileira. Entre o Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, a nota brasileira só perdeu para a chinesa (5,6 pontos), ficando acima da Índia (4,5), Rússia (3,9) e África do Sul (3,8).
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