O Instituto Inhotim, maior centro de arte ao ar livre da América Latina e um dos maiores acervos de arte contemporânea do Brasil, logicamente, não poderia ficar de fora do seminário ARTE!Brasileiros dedicado ao colecionismo. Idealizado pelo colecionista e ativista cultural Bernardo Paz, que se desfez de grande parte de suas obras modernistas para aumentar ainda mais seu vasto acervo de arte contemporânea e finalmente concretizar seu antigo sonho de criar seu centro de arte integrado a natureza.

Representando o instituto, Jochen Volz, curador e diretor artístico de Inhotim, foi o último palestrante do seminário. Antes de mais nada, Volz fez questão de enfatizar a tríade na qual o Instituto Inhotim se baseia: público, educação e acervo. Volz contou que são aproximadamente 120 hectares visitáveis de arte integrada na natureza. Apesar disso, ele admitiu que a arte de lá não existe sem o público e que o deslocamento até a cidade de Brumadinho (60km de Belo Horizonte), onde os visitantes de Inhotim se hospedam normalmente faz com que não seja algo inesperado para o público, quem vai sabe o que vai encontrar. Além do diferencial geográfico, Volz revelou que eles são o único museu brasileiro de arte contemporânea permanentemente e com exposições estáticas. Mesmo assim, ele disse que alterações podem ser feitas de acordo com a entrada de novas obras já que, segundo sua própria metáfora, “Novas obras são como um convidado inesperado no jantar, de alguma forma a dinâmica geral irá ser influenciada”, encerrou.


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