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As frases do pastor e deputado Marco Feliciano (PSC) são realmente impressionantes. Chamando a África de país, por exemplo, ele disse: “O continente africano existe hoje sob a maldição patriarcal lançada pela boca de Noé. E possivelmente por causa disso, vírus como o ebola e a Aids, guerras entre etnias, fome e peste aconteçam naquele país”. Nessa semana, falou também que vai tratar homossexuais e negros como “pessoas comuns”.
Num outro caso, pedindo doações dos fiéis para a igreja, disse: “Acho que todo mundo que tem talão de cheque devia fazer alguma coisa (…) Tem alguém querendo doar um computador aqui. Pode doar. Não venho nenhum carro hoje? Acho que os carros doaram no meio de semana. (…) Uma menininha veio aqui e entregou R$ 4 de oferta. Faça isso, ensine seus filhos.”
É por essas e outras – muitas outras – que a eleição de Feliciano para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara gerou revolta de alguns políticos e, principalmente, de milhares de internautas. Uma petição pela imediata destituição do pastor da Comissão circula na rede e já reuniu cerca de 120 mil assinaturas (das 200 mil que pretende alcançar).
Neste sábado, dia 9, um protesto está marcado para acontecer, saindo da av. Paulista às 14h. O evento criado no facebook para a manifestação já conta com a confirmação de quase 18 mil pessoas. Nas redes sociais, artistas e famosos também demonstraram indignação com a eleição de Feliciano. Marcelo Tas, Gero Camilo, Karina Buhr, Gaby Amarantos e muitos outros se manifestaram.
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