Depois de muita expectativa, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, anunciou nesta sexta-feira, dia 21, que não aceitará o pedido de prisão imediata dos réus condenados no julgamento. O pedido foi feito pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, na última quarta-feira, dia 19, por entender que havia risco de fuga dos condenados.
Segundo Joaquim Barbosa, não há necessidade de prisão imediata por conta da decisão tomada anteriormente de recolher os passaportes dos réus condenados. Na última quinta-feira, após anunciar que a decisão seria divulgada nesta sexta, Barbosa já havia sinalizado que não pretendia mandar os réus para a prisão com urgência.
Na quarta-feira, dia em que Roberto Gurgel solicitou a prisão, os advogados de José Dirceu, ex-chefe da Casa Civil, e de outros cinco réus condenados haviam protocolado um pedido para que o tribunal decidisse sobre o caso imediatamente com medo de que a decisão caísse nas mãos de Barbosa, como ocorreu.
Barbosa ficou responsável por tomar, individualmente, decisões urgentes relativas a processos por conta do início do recesso do judiciário, no último dia 20.
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