Hinos executados, jogadores em campo e a bola estava pronta pra rolar no Superclássico das Américas, segundo de dois jogos entre as seleções do Brasil e da Argentina. Estava, porque um apagão no estádio do Centenário, localizado na cidade argentina de Resistencia, impediu a realização do jogo.
Classificado como um “papelão” pela imprensa dos dois países, o jogo pode não ter acontecido graças ao ônibus da seleção brasileira. Segundo o jornal argentino Clarín, o veículo que transportou os jogadores brasileiros se chocou com um gerador do lado de fora do estádio, fator que culminou na queda da luz.
Parte dos refletores voltou a se acender após o blackout, mas a luz não foi suficiente para a realização da partida. Depois de aguardar 40 minutos dentro de campo, as equipes foram instruídas a esperar mais 20 minutos nos vestiários até que a situação se definisse. Como a luz não voltou, a AFA (Associação de Futebol da Argentina) e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) optaram pelo cancelamento do jogo.
Na manhã desta quinta-feira, dia 4, a CBF emitiu um comunicado onde nega que um acidente com o ônibus que transportava a equipe canarinho tenha sido o responsável pela queda da luz.
“Não é verdadeira a informação de que tenha acontecido um ‘acidente’ com o ônibus da Seleção Brasileira, antes do jogo contra a Argentina que acabou cancelado, com uma ‘suposta batida’ em um gerador no estádio em Resistencia. O ônibus da Seleção Brasileira entrou e saiu do estádio normalmente, como podem atestar todos os ocupantes da delegação”, diz a nota.
Após o cancelamento da partida, o diretor de seleções da CBF, Andrés Sánchez, afirmou que o título deve ser dado ao Brasil. A equipe havia vencido a Argentina por 2×1 no primeiro confronto. Contudo, representantes da AFA e da CBF ainda devem se reunir para definir a questão e apontar o campeão do torneio.
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