Cerca de 80 pessoas ligadas ao movimento Levante Popular da Juventude se reuniram nesta segunda-feira, dia 14, no Guarujá, no litoral de São Paulo, para protestar contra o tenente-coronel reformado Maurício Lopes Lima, que teria sido um dos responsáveis por torturar a hoje presidenta Dilma Rousseff.
Os jovens saíram de São Paulo por volta das 7h30 da manhã. No Guarujá eles se reuniram em frente ao apartamento de Lima, onde picharam na calçada a frase “Aqui mora um torturador”, além de promoverem uma batucada e gritarem palavras de ordem.
“Sob a aparência de um senhor aposentado se esconde um monstro que assassinou camaradas, trabalhadores e estudantes e hoje está aqui desfrutando a boa vida”, disse um dos organizadores do Levante.
Maurício Lopes Lima fez parte, na década de 1970, da Operação Bandeirante, a OBAN, que coordenou várias ações de tortura e repressão aos movimentos de esquerda em São Paulo durante a ditadura militar. O Ministério Público Federal já move ação civil pública contra o militar pela morte de Virgílio Gomes da Silva, um dos sequestradores do embaixador norte-americano Charles Elbrick, em 1969. Lima nega as torturas e a morte de Virgílio.
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