Justiça de Jersey determina que Maluf devolva R$ 22 mi a prefeitura de São Paulo

Mais de uma década após deixar a prefeitura, em 1996, o deputado federal Paulo Maluf está prestes a ter que devolver para a cidade de São Paulo alguns dos milhões que foram desviados durante sua gestão.

Ao menos é essa a decisão da Justiça da ilha de Jersey, paraíso fiscal britânico, que determinou que duas empresas atribuídas à família Maluf devolvam à prefeitura de São Paulo US$ 22 milhões.

Mesmo que caiba recurso, desde julho (quando se encerraram as audiências do caso) as empresas moveram sem nenhum êxito recursos para anular o processo, o que indica que a decisão deve permanecer a mesma.

A Prefeitura de São Paulo e o Ministério Público de São Paulo defendem que o dinheiro em Jersey, em nome das empresas Kildare Finance e Durant International, é originário de desvios que teriam ocorrido durante a construção da avenida Água Espraiada (hoje Jornalista Roberto Marinho), uma das principais obras da gestão Maluf.

A assessoria do ex-prefeito se limita a dizer que ele nunca teve contas no exterior e que sua gestão foi aprovada pelo Tribunal de Contas.


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