Meus caros, estou cansado de seguir a frivolidade dos noticiários gays, estão chatos demais. Abrindo o olhar para o mundo, adorei saber que Bill Paxton e Tom Hanks vão produzir uma minissérie sobre a vida do presidente John F. Kennedy. É coisa para daqui três anos, quando se completará cinquenta anos do assassinato do presidente, ainda considerado um dos maiores da história americana, o que é um gritante exagero. A mídia americana não resistia a um homem daqueles, bonitão, charmoso, casado com uma mulher igualmente charmosa e muito mais bem nascida do que ele. Já falei dela aqui, sou fascinado por Jackie Kennedy, ela sim uma primeira-dama de primeira, páreo para a mitológica e terrivelmente feia Eleanor Roosevelt, mulher daquele que realmente foi o maior presidente da história americana, Franklin Delano Roosevelt. Como não tinham uma família real à inglesa, os americanos adotaram os Kennedy, cujo patriarca fez fortuna contrabandeando uísque durante a lei seca, mas os filhos homens eram bonitões, conheceram as pessoas certas, e acabaram na política. John foi eleito presidente com os mesmos 43 anos que Obama tinha ao tomar posse, ano passado. O final da história todos sabem, ele foi assassinado em Dallas, e todos aceitam que o único assassino foi Lee Harvey Oswald. John F. Kennedy Jr., seu filho, foi um dos homens mais lindos do mundo, benza Deus, mas morreu em um acidente de avião.
Se a minissérie de Bill Paxton e Tom Hanks contar a verdade (leiam Palimpsesto, de Gore Vidal), vai retratar um cafajeste de marca maior, que traia a mulher dentro da própria mansão presidencial, enfiou os Estados Unidos na Guerra do Vietnã, e quase causou uma guerra nuclear em 1962, na crise dos mísseis de Cuba. Nomeou para a poderosa posição de Advogado Geral seu próprio irmão, Bob, que perseguiu a máfia americana, um erro crasso, uma vez que seu pai era amigo dos mafiosos. Dizem alguns que a própria máfia teria assassinado o presidente, mas nunca se provou nada. Bob também foi assassinado, em 1968. Ted, o irmão mais novo, também já citado aqui, é um dos heróis dos gays no legislativo americano, pois elaborou as principais leis de proteção aos homossexuais, tais como a Lei Shepard, mas morreu de câncer ano passado. Precisamos eleger um Ted Kennedy para nós em outubro! Abraços do Cavalcanti.
Deixe um comentário