Criada em 2010, a Lei da Ficha Limpa barrou a candidatura a prefeito de 317 políticos nestas eleições, como mostra levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo. O número ainda deve aumentar, já que 16 casos estão sendo julgados em tribunais.
Deste total, 53 estão no Estado de São Paulo. Entre os partidos, o PSDB lidera o ranking com 56 candidatos a prefeito barrados. O PMDB aparece na sequencia, com 49 candidatos impedidos de concorrer ao cargo. O PT ficou na oitava posição, com 18 impugnações.
Apesar de estarem barrados pela lei, os candidatos podem recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para tentar se candidatar. Contudo, caso consigam participar e vencer o pleito, correm o risco de não tomar posse, já que alguns dos recursos serão julgados após a eleição, devido ao grande número de casos a serem analisados pelo tribunal. Caso um dos candidatos barrados vença e tenha recurso rejeitado pelo TSE, o segundo colocado na eleição assumirá o cargo.
Apesar de ter sido criada em 2010, esta será a primeira vez em que a lei entra em curso. Se enquadram na lei candidatos que tiveram contas públicas rejeitas nos tribunais de contas. Candidatos que tiveram mandatos cassados ou que foram condenados criminalmente – além de políticos que renunciaram ao cargo para evitar a cassação – também estão inelegíveis.
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