BALANÇO DO SONHO

BALADA DO LOUCO
Lendário crítico da Rolling Stone, Mikal Gilmore debutou no Brasil com Tiro no Coração, no qual relata a vida do irmão Gary, assassino que foi o primeiro homem executado no Estado de Utah, nos Estados Unidos. Ponto Final, seu segundo lançamento no País também reflete temas pesados. Ao traçar perfis e entrevistar gênios como Bob Dylan, John Lennon e Leonard Cohen, ele faz um retrato implacável da morte das utopias. Ponto Final – Crônicas Sobre os Anos 1960 e Suas Desilusões, Mikal Gilmore, Companhia Das Letras, 440 páginas Sob acusação de alcoolismo e transtornos psiquiátricos, Lima Barreto foi internado no Hospício Nacional dos Alienados, no Natal de 1919. Permaneceu confinado no manicômio carioca até fevereiro de 1920. A suposta insanidade rendeu duas impactantes obras: o Diário do Hospício, e o romance inacabado Cemitério dos Vivos. Publicados postumamente, em 1953, ambos acabam de ser compilados, com prefácio do crítico Alfredo Bosi. Diário do Hospício e O Cemitério dos Vivos, Lima Barreto, Cosac Naify, 352 páginas

O PAPEL DA CRÍTICA GÊNESE MODERNA
Há quem ainda insista que a crítica é refúgio de artistas frustrados, mas tente imaginar o cinema sem Pauline Kael ou o teatro brasileiro sem Bárbara Heliodora. O britânico Terry Eagleton é um desses mestres, e ajudou a elevar seu ofício ao status de gênero literário. Matthew Beaumont, professor de literatura da Universidade de Oxford, passou nove meses ao lado dele e gestou A Tarefa do Críticoque chega agora às nossas livrarias. A Tarefa do Crítico, Terry Eagleton e Matthew Beaumont, Editora Unesp, 430 páginas Desde a mais tenra idade, aprendemos a importância da Semana de Arte Moderna de 1922, mas pouco sabemos sobre os anos que a antecederam. Publicado originalmente em 1983 como tese de doutorado, Itinerário de uma Falsa Vanguardaacaba de ser relançado pela Editora 34 e joga luz sobre o cenário intelectual e político que, a partir da proclamação da República, culminaria na revolução antropofágica liderada por Oswald de Andrade. Itinerário de Uma Falsa Vanguarda, Antonio Arnoni Prado, Editora 34, 296 páginas
Livros – EDIÇÃO 38


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