RETRATOS DE SUPERAÇÃO
A trajetória dos imigrantes japoneses no Brasil é exemplar em mostrar a força desse povo que, mesmo distante de seu país, mantém vivas suas tradições e a inabalável perseverança. Reunindo artigos, ensaios críticos, memórias e rica iconografia, Imigrantes Japoneses no Brasilreconstitui essa aventura de grandes êxitos, iniciada em 1908, com a chegada do navio Kasato Maru. Imigrantes Japoneses no Brasil – Trajetória, Imaginário e Memória, organização Maria Luiza Tucci Carneiro e Marcia Yumi Takeuchi, Edusp, 712 páginas
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CONSTRUÇÃO DE MODERNIDADE
Discípulo de Walter Gropius, Mies Van Der Rohe e Le Corbusier, o arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik chegou a São Paulo em 1923. Em 1927, ele construiu a casa da rua Santa Cruz, o primeiro projeto de residência modernista do País. Em 1930, abriu um escritório com Lucio Costa, onde Oscar Niemeyer foi desenhista. Em Fraturas da Vanguarda, José Lira analisa vida e obra de Warchavchik. Warchavchik, Fraturas da Vanguarda, José Lira, Cosac Naify, 552 páginas
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BONS MODOS
Zedu Lima e Jerson Dotti são palestrantes comportamentais e assinam esse bem-humorado guia. Leitura amena, o livro é despretensioso. Traz dicas de tolerância, coerência, gentileza e outras ações que nos tornam melhores. Destaque para o capítulo que trata da “netqueta”. Com a superexposição em redes sociais, e até mesmo em ambientes corporativos, muita gente tem sido vítima das próprias armadilhas.
Na Medida Certa da Boa Educação: Uma Visão Bem-humorada e na Medida para Enfrentar o Mundo de Hoje, Jerson Dotti e Zedu Lima, Editora Livrus, 196 páginas
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PROMESSAS LITERÁRIAS
Nascido em 1976, Javier Arancibia Contreras foi repórter policial e, em 2002, publicou Plínio Marcos, a Crônica dos que Não Tem Voz, escrito a quatro mãos com o dramaturgo. Em 2009, com Imóbile, foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura. O Dia em que eu Deveria ter Morridonarra as desventuras de um jornalista que sai à procura da ex-mulher e torna-se alvo de incidente que o fará celebridade mundial. O Dia em que eu Deveria ter Morrido, Javier Arancibia Contreras, Editora Terceiro Nome, 144 páginas
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ASTÚCIA E LIBERDADE
A saga de Chico Rei – rei do Congo, escravizado e trazido ao Brasil com seu povo – data do Brasil colônia. Motivados pelo monarca, os escravos que trabalham na extração de ouro juntam o pó do valioso metal em seus cabelos, para mais tarde comprarem a liberdade. Uma rica história da tradição oral afro-brasileira que ganhou versão narrada e ilustrada por Béatrice Tanaka, premiada autora infanto-juvenil mineira. A História de Chico Rei, Béatrice Tanaka, Edições SM, 64 páginas
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SCHNITZLER COLECIONÁVEL
Mestre em adaptar romances, Stanley Kubrick valeu-se de Breve Diário de Sonho, de Arthur Schnitzler, em seu último filme, De Olhos Bem Fechados. Schnitzler produziu uma ficção de tamanha densidade psicológica que Sigmund Freud afirmou, em 1906, reconhecê-lo como “par artístico”. Em 2010, com O Médico das Termas, a Record iniciou a coleção Grandes Obras de Arthur Schnitzler. Recém-lançado, O Caminho para a Liberdadeé considerado sua obra-prima. O Caminho para a Liberdade, Arthur Schnitzler, Editora Record, 544 páginas
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