Whitman definitivo

Um dos pilares da moderna poesia americana, Folhas de Relva, de Walt Whitman, foi publicado em sete volumes ao longo de quase quatro décadas, entre 1855 e 1892. Nele, o poeta de ambições libertárias traça, também, as enormes mudanças comportamentais empreendidas por seu país na transição para o século 20. O clássico acaba de ganhar tradução inédita por aqui, a partir da edição considerada definitiva pelo autor. Folhas de Relva – Edição do Leito de Morte, Walt Whitman, Editora Hedra, 446 páginas

Clássico de bolso

No século 20, muito além de mero esporte, o boxe foi o maior espetáculo de embate físico entre dois homens. Movimentou milhões e criou ídolos, como o gigante Muhammad Ali, protagonista ao lado do então campeão mundial George Foreman, a quem desafiou e venceu, da chamada “Luta do Século”, em 1974, no Zaire. Norman Mailer, um dos patriarcas do Novo Jornalismo estava lá e registrou em A Lutaos bastidores políticos e as tensões sociais que envolviam o duelo. O livro acaba de ganhar versão pocket. A Luta, Norman Mailer, Cia. das Letras, 224 páginas

Dostoiévski inaugural

Até então inédito no Brasil, O Duplo, segundo romance de Fiódor Dostoiévski antecede em mais de 20 anos clássicos como Crime e Castigoe O Idiota. O livro foi cerimoniosamente descrito pelo mestre russo em Diário de um Escritor: “Nunca dei uma contribuição mais séria para a literatura do que essa”. Ignorado pela crítica, o drama do homem transtornado com sua própria identidade, a ponto de acreditar ter um duplo que o persegue, é elementar para entender a construção de personagens como Raskólnikov, de Crime e Castigo. O DuploM, Fiódor Dostoiévski, Editora 34, 240 páginas


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