Cohen para ler
Quando em 1968, aos 33 anos, despontou como grande compositor, no brilhante álbum Songs of Leornad Cohen, o canadense Leonard Cohen já havia alcançado relevância nas esferas literárias por sua obra poética em títulos como Let Us Compare Mythologies (1956) e The Spice Box of Earth (1961), inéditos por aqui. Lançada em 1963, a novela A Brincadeira Favorita, sua estreia como ficcionista, chega tardiamente a primeira edição brasileira, mas, como tudo que vem de Cohen, é item indispensável.
A Brincadeira Favorita, Leonard Cohen, Cosac Naify, 248 páginas
MPB no dial
Com a chegada da Bossa Nova, e seu impacto modernizante, a memória musical das gerações que antecederam a revolução de João Gilberto parece ter sido capitulada, mas desde os anos 1920 a música popular produzida no País experimentava transformações e foi o rádio o principal porta-voz dessas três décadas de intensa produção. Sergio Cabral esmiuçou o tema em MPB na Era do Rádio, um clássico reeditado em homenagem aos 90 anos da primeira transmissão radiofônica no País.
MPB na Era do Rádio, Sérgio Cabral, Lazuli, 144 páginas
Bolañomania
Morto em 2003, de insuficiência hepática, Roberto Bolaño entrou para a ingrata lista de grandes autores que, postumamente, tiveram reconhecimento da importância de sua obra. Noturno do Chile, o primeiro livro do chileno a ser lançado no Brasil, por iniciativa da Cia. Das Letras, em 2004, tornou o autor cultuado por aqui. A partir de então, outros oito títulos já foram lançados e acaba de chegar às livrarias a coletânea de contos Chamadas Telefônicas, originalmente publicada em 1997.
Chamadas Telefônicas, Roberto Bolaño, Cia. Das Letras, 216 páginas
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