Formação do olhar
Paul Strand (1890-1976) é um ícone da fotografia norte-americana e um dos artífices estéticos de sua nascente linguagem. Para ele, sua arte era sobretudo um “organismo vivo” e prescindia da interação entre fotografia e vida. Sua importância foi resgatada por outro gigante, Alfred Stieglitz, e a impactante poética que resultou de sua obra é analisada, com profundidade, por Regina Maurício da Rocha, que mapeou referências capitais para as construções estéticas de Strand. A Poética Fotográfica de Paul Strand, Regina Maurício da Rocha, Edusp
Predileto de revolucionários
Importante autor do início do século 20, Jack London tornou-se célebre por seus relatos de aventuras, fábulas e registros da vida ordinária de uma América em franca expansão. Influenciou grandes escritores, como Jack Kerouac, e seus obstinados anti-heróis, inspiraram revolucionários, como Lenin, que elegeu Amor à Vida seu conto predileto, e Che Guevara, que mencionou Fazer uma Fogueira, em seus diários, durante a guerrilha em Cuba. Os dois contos estão compilados nessa reedição. Contos, Jack London, Editora Expressão Popular, 224 páginas
Arte para ler (e ver)
Há 16 anos, painéis instalados na plataforma de embarque da estação Sumaré do Metrô, de São Paulo, instigam desavisados. Obra do artista plástico Alex Flemming, eles sobrepõem poemas a imagens de paulistanos anônimos e dão boas pistas de sua produção singular. Desde a segunda metade dos anos 1970, Flemming explora técnicas diversas, como pintura, serigrafia, gravura e fotografia, e sua trajetória é investigada por Angélica de Moraes.
Alex Flemming, Angélica de Moraes, Cosac Naify, 208 páginas
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